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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

10 Dicas de como melhorar suas habilidades de comunicação

 É muito importante saber se comunicar. Aumentar suas chances de ter amigos, conquistar amores, ganhar vagas de empregos. No entanto, poucas pessoas realmente tentam melhorar essas habilidades comunicativas.

  1 – Ouça
Finalmente, de acordo com a maioria dos pontos acima, a melhor coisa que você pode fazer para melhorar suas habilidades de comunicação é aprender a escutar – realmente prestar a atenção e deixar a outra pessoa falar sem interrompê-la. É difícil, mas melhora a conversa mesmo se os estilos de comunicação não forem iguais, e leva a outra pessoa a te ouvir atentamente também.

2 – Tenha empatia
A comunicação é uma via de mão dupla. Se você praticar ver as coisas pelo ponto de vista do outro pode reduzir a dificuldade e a ansiedade que às vezes surge ao tentar se comunicar verdadeiramente com alguém. Desenvolver empatia ajuda a entender melhor até o que não foi dito com palavras, e a responder de forma mais eficaz.
3 – Seja breve e específico
Tenha em mente o que você quer falar e use poucas palavras. Por exemplo, ao mandar um e-mail, pense no objetivo ou razão para manda-lo na informação que você quer passar e na resposta que quer obter. Simples. Uma boa política tanto para comunicação escrita quanto verbal é usar os 7 “C”s da comunicação: ser claro, conciso, concreto, correto, coerente, completo e cortês.
4 – Ajuste a sua mensagem de acordo com o seu público
Os melhores comunicadores ajustam a forma como falam com base em quem está ouvindo. Você provavelmente usaria um estilo diferente de comunicação com seus colegas de trabalho x seu chefe, ou com seu marido/mulher x seus filhos. Tente sempre manter a perspectiva da outra pessoa em mente quando você está passando sua mensagem.
5 – Se livre das distrações
É muito rude usar o telefone enquanto alguém está falando com você, ou quando você está em um reunião com outras pessoas. Talvez seja impossível se livrar de todas as distrações ou pôr de lado a tecnologia completamente, mas o esforço de se engajar totalmente na conversa melhora muito a nossa comunicação com os outros.
6 – Faça perguntas e repita as palavras da outra pessoa
Fazer perguntas e repetir as últimas palavras da outra pessoa mostra que você está interessado na conversa, além de ajudar a esclarecer pontos que poderiam ser mal interpretados. Também auxilia na hora da conversa fiada, para preencher silêncios constrangedores. Em vez de tentar puxar papo falando do tempo, faça perguntas como “Quais são seus planos para suas férias?” ou “O que você está lendo ultimamente?”, e continue a conversa baseado nas respostas. Para uma boa comunicação, é mais importante se interessar do que ser interessante
7 – Conte uma história
Histórias são poderosas. Elas ativam o cérebro, tornam apresentações mais interessantes, nos deixam mais persuasivos e podem até nos ajudar em entrevistas. Estude os segredos de se contar uma boa história, e use conjunções para estruturar sua narrativa.
8 – Tenha um “script” para conversar casuais
Jogar conversa fora é uma arte que muitas pessoas não dominam. Silêncios constrangedores com pessoas que você mal conhece podem ser evitados pelo método FORD (família, ocupação, recreação e desejos). A partir desses tópicos, você aproveita temas para puxar papo, por exemplo qual o hobbie da pessoa, se ela tem irmãos ou qual é seu sonho na vida. Você também pode transformar um papo superficial em uma conversa mais densa compartilhando informações que podem ajudar a te encontrar algo em comum com a outra pessoa.
9 – Se livre de “enchimentos” de conversação
“Hum”, “ah”, “tipo” e seus derivados fazem pouco para melhorar o seu discurso ou conversas cotidianas. Elimine-os para ser mais persuasivo e/ou parecer mais confiante. Para isso, você pode simplesmente tentar relaxar e fazer uma pausa antes de falar. Esses silêncios parecem mais constrangedores para você do que para os outros.
10 – Cuidado com a linguagem corporal
Dizer que está aberto a discussão com os braços cruzados; dizer que está ouvindo, mas não tirar os olhos do celular. Nossos sinais não verbais e não escritos muitas vezes revelam mais do que pensamos que eles fazem. Seja a maneira como você faz contato visual ou sua pose durante uma entrevista de emprego, não se esqueça de que você está em constante comunicação, mesmo quando você não está dizendo nenhuma palavra.
Uma forma de ficar atento a essa linguagem corporal é pensar em seus dedos do pé, ou adotar uma pose dominante que aumente sua confiança. Também é legal aprender a ler a linguagem corporal das outras pessoas para que você possa responder apropriadamente.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Búzios decadente...

A COCARE comunica aos moradores que separam os seus recicláveis na cidade que, por falta de apoio  so teremos o ponto de entrega voluntaria no mercado Só Ofertas, agradecemos o apoio de todos os envolvidos com nossa entidade, e que Deus proteja esta cidade do descaso e da falta de sensibilidade a importancia da Coleta Seletiva, informando a todos que AGORA E LEI, e responsabilidade é de todos.


sexta-feira, 25 de julho de 2014

E o que é a Coleta Seletiva?

Tem como um entendimento básico a coleta dos resíduos orgânicos e inorgânicos ou secos e úmidos ou recicláveis e não recicláveis, que foram previamente separados na fonte geradora. Materiais não recicláveis são aqueles compostos por matéria orgânica e/ou que não possuam, atualmente, condições favoráveis para serem reciclados.
Trata-se de um tipo de tratamento dado ao resíduo, que começa na fonte geradora com a segregação ou separação dos materiais em orgânicos e inorgânicos; e em seguida com a sua disposição para a sua destinação, que poderá ser disposta na porta de sua residência, estabelecimento comercial ou indústria, para posterior coleta porta-a-porta realizada pelo poder público ou por catadores, ou por entrega voluntária a pontos de entrega voluntária ou a cooperativas de catadores. Posteriormente esse material será separado ou triado nas centrais de triagem, em papel (papelão; jornal; papel branco...), plástico (pet; pvc; pp...), metal (alumínio; flandre; cobre...), embalagens compostas etc, os quais serão organizados e enfardados, e vendidos para serem reciclados, tornando-se um outro produto ou insumo, na cadeia produtiva.
A coleta seletiva é também uma maneira de sensibilizar as pessoas para questão do tratamento dispensado aos resíduos sólidos produzidos no dia-a-dia, quer seja nos ambientes públicos quanto nos privados.

Coleta Seletiva

Por que segregar os resíduos sólidos urbanos?


Quando falamos em resíduos sólidos, estamos nos referindo a algo resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada.
Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.

Ao segregarmos os resíduos, estamos promovendo os primeiros passos para sua destinação adequada. Permitimos assim, várias frentes de oportunidades como: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; a melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.

Catadores de Materiais Recicláveis

O papel dos catadores de materiais recicláveis

Os catadores de materiais recicláveis ou podemos chamar de classificadores são grandes parceiros para a promoção da reciclagem. São trabalhadores que atuam há muitos anos, desde os tempos dos garrafeiros, com a coleta, classificação e destinação dos resíduos, permitindo o seu retorno à cadeia produtiva. O trabalho desenvolvido por eles reduz os gastos públicos com o sistema de limpeza pública, aumenta a vida útil dos aterros sanitários, diminui a demanda por recursos naturais, e fomenta a cadeia produtiva das indústrias recicladoras com geração de trabalho.

Em janeiro de 2007, foi sancionada a Lei nº 11.445 que traz no Art. 57, modificando a lei de licitações e contratos - Lei 8666/93, a previsão de dispensa de licitação para associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis.

O MMA em parceria com o IPEA está desenvolvendo o Programa de pagamento por serviços ambientais urbanos. No primeiro momento, o Programa está sendo desenvolvido com foco na reciclagem e nos serviços prestados pelos Catadores de materiais recicláveis. Nesse contexto, tem-se como objetivo: desenvolvimento de metodologia para valoração dos serviços ambientais prestados pela reciclagem , como subsídio para formulação de políticas públicas e reduzir a volatilidade dos preços dos materiais recicláveis, com alcance social para os catadores.

Quando falamos em resíduos sólidos, estamos nos referindo a algo resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada.
Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.

Ao segregarmos os resíduos, estamos promovendo os primeiros passos para sua destinação adequada. Permitimos assim, várias frentes de oportunidades como: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; a melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Você sabía....

A Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis COCARE, está coletando também lixo eletrônico,


Definição

Lixo Eletrônico é todo resíduo material produzido pelo descarte de equipamentos eletrônicos. Com o elevado uso de equipamentos eletrônicos no mundo moderno, este tipo de lixo tem se tornado um grande problema ambiental quando não descartado em locais adequados.



Exemplos de lixo eletrônico:
- Monitores de Computadores
- Telefones Celulares e baterias
- Computadores
- Televisores
- Câmeras Fotográficas
- Impressoras


Problemas causados pelo descarte inadequado
- Este descarte é feito quando o equipamento apresenta defeito ou se torna obsoleto (ultrapassado). O problema ocorre quando este material é descartado no meio ambiente. Como estes equipamentos possuem substâncias químicas (chumbo, cádmio, mercúrio, berílio, etc.) em suas composições, podem provocar contaminação de solo e água.
- Além do contaminar o meio ambiente, estas substâncias químicas podem provocar doenças graves em pessoas que coletam produtos em lixões, terrenos baldios ou na rua.
- Estes equipamentos são compostos também por grande quantidade de plástico, metais e vidro. Estes materiais demoram muito tempo para se decompor no solo.
Lembre-se:
- O primeiro passo para evitar a poluição do meio ambiente é fazer a coleta seletiva em casas, escolas e empresas. O lixo eletrônico deve sempre ser separado dos resíduos orgânicos e dos materias recicláveis (papel, plástico, metal).


segunda-feira, 28 de abril de 2014

ALERJ COBRARÁ DE PREFEITURAS A NÃO CONTRATAÇÃO DE CATADORES DE RECICLÁVEIS..

FONTE: http://carlosminc.wordpress.com/2014/04/25/alerj-cobrara-de-prefeituras-a-nao-contratacao-de-catadores-de-reciclaveis/

Mais de 160 catadores participaram da audiência pública que organizamos para debater os projetos que apresentamos na Assembleia em defesa do segmento. 

Vinicius Fonseca (representante do Movimento Nacional dos Catadores), Daniela Metello (Comitê Interminesterial de Inclusão Socioprodutiva de Catadores), Ary Moraes (coordenador-geral Fomento à Economia Solidária), Katia Perobelli ( secretária de Economia Solidária do Rio) e Jorge Neves (Federação das Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis - Febracom), participaram. Nossos antigos parceiros Godinho e Tião Santos mobilizaram e 
contribuiram com o debate!


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Karin Segala comenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos

Após duas décadas de discussões, inúmeras comissões e trâmites diversos, foi aprovada e regulamentada em 2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Alguns especialistas observam que o prazo foi demasiadamente extenso para um país que descarta cerca de 150 mil toneladas de lixo por dia. Nesta entrevista, Karin Segala, coordenadora de projetos do Instituto Brasileiro de Administração Municipal, fala sobre as implicações e desafios da nova legislação.
Finalmente regulamentada em dezembro de 2010, a Lei 12.305 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é considerada um marco regulatório fundamental para instituir uma política de resíduos sólidos. Em linhas gerais, quais os principais desafios da nova legislação para os Estados e Municípios?
A PNRS é uma lei muito positiva e traz metas e exigências ambiciosas. No meu entendimento, apresenta dois desafios importantes. O primeiro diz respeito à universalização da prestação dos serviços públicos de resíduos sólidos de forma sustentável, garantindo qualidade e credibilidade. A sustentabilidade deve levar em conta os aspectos econômicos, técnicos e sociais, com o envolvimento da comunidade como um todo. O segundo está voltado à inserção social e produtiva dos catadores nos serviços de coleta seletiva de materiais reutilizáveis e recicláveis.
A capacitação dos Municípios é essencial para o cumprimento das exigências e metas da PNRS?
Sem dúvida. O IBAM possui experiência relevante no setor de resíduos sólidos e, nessa trajetória, percebemos a grande carência por parte das Prefeituras em ter um quadro técnico capacitado para lidar com o gerenciamento dos serviços de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. Esse fato é mais grave em Municípios menores e, para se ter uma ideia, no Brasil 82,4% dos Municípios têm população menor que 20 mil habitantes. Portanto, é fundamental envidar todos esforços no sentido de investir na capacitação de gestores e técnicos para o atendimento do que é preconizado pelo novo marco legal do saneamento.
Um tema que chama atenção na Lei 12.305/2010 é a questão da disposição dos rejeitos até o final de 2014. Qual a sua avaliação sobre o tema? A inserção social e produtiva dos catadores nesses serviços é uma das solução para o fim dos lixões?
O texto da Política Nacional de Resíduos Sólidos é muito claro em relação aos prazos para cumprimento de suas determinações – Estados e Municípios têm dois anos para elaborar seus planos de gestão, isto é, até 2012. O fim dos lixões também estão com data marcada – espera-se que até o final de 2014 o país tenha conseguido eliminar os vazadouros a céu aberto e recuperado as áreas por eles degradadas.
Se por um lado a lei adota como objetivos principais a minimização da geração de resíduos a partir da seguinte ordem de prioridade – não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos – não podemos pensar que os catadores serão os únicos responsáveis pela destinação adequada dos resíduos. A lei definiu o princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, onde cada um – fabricante, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e os Municípios – tem suas obrigações para com o atendimento dessas prioridades.
A nova lei gera impacto no fortalecimento do modelo de cooperativas de
catadores?
Com certeza, não só a PNRS, mas todo um arcabouço legal como a Lei de Saneamento Básico (nº 11.445/2007) que permite às Prefeituras contratar associações e cooperativas de catadores com dispensa de licitação para o serviço de coleta seletiva, o Decreto Pró-Catador (nº 7.405/2010) que integra e articula as ações do Governo Federal em prol do catador, o Decreto 5.940/2006 que institui a coleta seletiva em órgãos públicos federais e destinação dos materiais recicláveis às associações e cooperativas de catadores e, para além disso, o reconhecimento da categoria profissional – Catador de Material Reciclável – em 2002 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (CBO 2000).
Pode-se afirmar que a nova legislação, além de instituir a política, tem
um viés educacional, à medida que dispõe quanto ao gerenciamento dos resíduos sólidos?
Eu diria que a política se propõe, prioritariamente, a rever o modelo de produção e consumo e é neste sentido que o viés educacional deve investir – não geração, redução, reutilização, reciclagem – e, por consequência, responsabilidade compartilhada.
De que modo o IBAM, que já possui experiência no setor de resíduos sólidos,
vem contribuindo para discussão da PNRS?
O IBAM tem como missão fortalecer e aprimorar as capacidades locais – gestores e população – para promover melhorias na qualidade urbano-ambiental e social. Pelo fato de já possuir experiência no setor de resíduos sólidos, eu diria que o IBAM pode contribuir na capacitação dos gestores e técnicos para a elaboração dos seus planos de saneamento e de resíduos sólidos, oferecer assistência técnica e acompanhar sua implementação.


Fonte: http://www.ibam.org.br/noticia/63            

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Comece agora a reduzir, reutilizar e reciclar

Todos os dias é produzida uma enorme quantidade de lixo. E esse volume só tende a aumentar se nada for feito para reverter a situação. O primeiro passo para ajudar a conter o descarte descontrolado começa com R.
Com três, na verdade: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. A regra dos 3R's é simples e o intuito é diminuir o volume de lixo descartado e aumentar o tempo de vida útil dos aterros sanitários.
Se você acha que um papel de bala jogado na rua não fará a menor diferença, pense um pouco. O Brasil possui mais de 200 milhões de habitantes. Se cada um jogar 3 papeis de bala no chão, serão 600 milhões de papeizinhos entupindo bueiros. É pouco? Que tal 600 milhões de sacolas plásticas? Pare de culpar a natureza e os gestores públicos. Um pouco da responsabilidade é sua e é tão, mas tão fácil de evitar que os resíduos parem no lugar errado que não há desculpas para agir corretamente agora!
Primeiro passo
Você separa o lixo, mas não sabe onde colocá-lo? Essa realidade não é apenas sua. A coleta seletiva é um problema estrutural e, sem ela, a tão festejada reciclagem a não se concretiza. Apenas uma pequena parte dos municípios no país possuem algum sistema público de coleta. O jeito então é recorrer a outros meios, que não à prefeitura. Existe um número considerável de empresas que coletam resíduos, sem contar os catadores autônomos que passam de rua em rua, revirando as sacolas em busca de algo interessante para ser colocado nos carrinhos. 


Entenda melhor o seu lixo
Todo mundo sabe que demora muito tempo para uma garrafa ou uma sacolinha plástica se decompor. 
Então por que você continua comprando e comprando embalagens e as jogando no lixo junto com restos de alimento?

O vidro, por exemplo, não possui um tempo determinado para degradar. Apenas uma garrafa pode levar séculos para sumir de vez. Reciclando, há a economia de minérios como areia, calcário, feldspato e barrilha, utilizados na produção do vidro novo.

O Brasil é campeão de reciclagem de latinhas, Isso é alardeado todos os anos pela imprensa. Mas se não reciclássemos, as latas levariam de 200 a 500 anos para de decompor. Saiba que, para cada quilo de alumínio são poupados 5 quilos de bauxita (minério com que se produz o alumínio). Para se ter uma ideia, cada latinha reciclada economiza energia para manter uma televisão ligada continuamente por 3 horas. 

Mesmo tendo um tempo de vida curto (de 3 a 6 meses), todo mundo sabe que papel vem das árvores e que, se reciclado, ajuda a diminuir o corte de árvores. O que talvez você não tenha ideia é que uma tonelada de papel reciclado chega a economizar 20 mil litros de água e 1.200 litros de óleo combustível.

Os exemplos não teriam fim aqui, mas talvez continuem distante de você. Não precisa exercitar tanto a imaginação. Pense em quando compra um brinquedo de plástico, com peças de metal. Ele vem com sua embalagem, que muitas vezes foi montada na China. Normalmente é uma embalagem bonita, mas ainda vão embrulhar para presente e colocar em uma sacola. Mas você ainda não tem as pilhas, portanto o processo vai se repetir. E assim vai...
Quantas vezes você faz compras de qualquer tipo por mês? Quantas embalagens você adquire apenas para descartar? Multiplique por um ano... Agora, multiplique por 200 milhões.
Entendeu o problema?
Fonte:http://www.setorreciclagem.com.br/3rs/comece-agora-a-reduzir-reutilizar-e-reciclar#.U06f7fldUzJ




terça-feira, 25 de março de 2014

Aço, o material mais reciclado do mundo

Diferentemente dos outros tipos de resíduos, o aço não tem como destino aterros ou lixões.
A história explica.
O aço é um dos metais mais antigos da civilização humana e a sua reciclagem é igualmente remota. No império romano, os soldados encaminhavam os instrumentos de guerra deixados nas trincheiras para a produção de novos aparatos.
Mais recentemente, temos os ferros-velhos, que todo mundo conhece e lembra deles desde a infância. O ferro-velho e os sucateiros são responsáveis pelo recebimento e destinação correta do aço. Na outra ponta está a usina, que usa toda a sucata para fabricar aço novo.
Essa estrutura é tão organizada que não existe um setor dentro da siderurgia para a reciclagem do aço. Aço novo e usado se misturam em harmonia, em ligas cada vez mais poderosas e eficientes
Como ficou óbvio, aço é 100% reciclável. Sua sucata pode ser transformada infinitas vezes em um novo aço sem perda de qualidade. O metal pode ser fabricado a partir da combinação minério de ferro e carvão, aquecidos em alto-forno, ou por meio da reciclagem da sucata de aço, feita em forno elétrico.
O uso da sucata na fabricação de aço reduz os impactos ambientais. Na reciclagem, o consumo de energia elétrica chega a ser 80% menor. “Sendo o material reciclado quimicamente próximo dos materiais de seu ciclo comum, eles consomem menos energia e provocam um menor impacto ambiental”, relata José Antônio Costa Perez, doutor em Geociências e Meio Ambiente. 
O processo de reciclagem também ajuda na preservação dos recursos naturais, pois evita a extração de matéria-prima, o que reduz ainda as emissões de CO2.
Atualmente, o aço é o material mais reciclado do mundo, declara Cristina Yuan, do Instituto Aço Brasil. Contudo, não existem ações governamentais nesse sentido. A adoção de medidas de estímulo, como deduções fiscais e políticas para renovação da frota de veículos e para o descarte adequado de eletrodomésticos (usando os produtos velhos a base de troca por novos) seriam muito bem vindas.
Com informações da Revista do Aço.
FONTE:http://www.setorreciclagem.com.br/reciclagem-de-metal/aco-o-material-mais-reciclado-do-mundo#.UzGxmvldWis

quarta-feira, 12 de março de 2014

O que é gerenciamento integrado do lixo?

Trata-se do conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento que uma administração municipal desenvolve (com base em critérios sanitários, ambientais e econômicos) para coletar, segregar, tratar e dispor o lixo de sua cidade.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Isopor na construção civil

O isopor é formado por pérolas de espuma de EPS com diâmetros que variam de 1 a 8 mm aproximadamente. Todo isopor descartado poderá ser moído e reaproveitado com facilidade.
FONTE: http://www.setorreciclagem.com.br/reciclagem-de-isopor/isopor-na-construcao-civil#.UxoaFvldWis


Usando isopor com cimento, areia e água em proporções e numa sequência específica de mistura, pode-se obter concreto leve para uso na construção civil, desde que não haja exigência de resistência a grandes esforços.

Esse tipo de concreto pode ser usado com boa redução de peso em elementos das edificações. Além do baixo peso, suas qualidades isolantes ampliam sua utilização dando um grande passo a caminho da industrialização de componentes da construção civil.
O fato do EPS praticamente não absorver água e ter um acabamento homogêneo, possibilita o uso do concreto leve em outros elementos arquitetônicos e de paisagismo, abrindo inúmeras possibilidades de uso do concreto com isopor. Hoje a mais comum é na regularização de lajes, que em alguns casos, pela espessura necessária, não poderia ser feito com outro material.
Para quem tem fácil acesso ao isopor descartado, o "concreto leve", além de versátil, é economicamente vantajoso.
Prefeituras que contam com coleta seletiva de lixo podem utilizar o EPS moído na produção de concreto leve para calçadas, quadras esportivas, bancos de jardim, vasos, balaústres, casas pré-fabricadas, enfim, quase tudo que se faz com concreto, exceto estruturas.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Maior apoio à inclusão socioeconômica dos catadores

A Expocatadores 2013 – realizada de 18 a 20 de dezembro, no Parque Anhembi, em São Paulo (SP), apresentou números que demonstram o fortalecimento dos catadores, num reconhecimento claro de sua importância para o gerenciamento integrado dos resíduos urbanos. Segundo os organizadores, o evento proporcionou cerca de R$ 30 milhões de receita e R$ 100 milhões no total de negócios gerados no longo prazo a partir da feira, atraiu 8 mil visitantes (20% a mais do que no ano anterior), com a presença de representantes de 14 países como Chile, Argentina, Colômbia e Equador, e teve 50% de crescimento em relação ao número de expositores e patrocinadores de 2012.

A valorização dos catadores também se deu pela presença maciça de autoridades durante o evento, inclusive a presidente da República Dilma Rousseff. Na entrevista a seguir, Daniela Gomes Metello,especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e coordenadora do Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Recicláveis, fala sobre as políticas governamentais voltadas a essesprofissionais:

Como o governo federal reflete sobre o papel dos catadores na elaboração das políticas públicas de inclusão social e de apoio à reciclagem?
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) é muito clara ao elencar os catadores e catadoras de materiais recicláveis como um de seus principais atores. Trabalhamos desde 2003 em políticas que têm como objetivo tanto a inclusão social quanto produtiva deste público. Temos fomentado processos que vão desde a identificação dos catadores que trabalham em situações precárias e exercem suas atividades produtivas de maneira isolada, principalmente nas ruas e lixões das cidades, até a sua organização produtiva em cooperativas e associações e, num segundo momento, em redes de cooperação. Já com o empreendimento formalizado, eles podem e devem ser prestadores de serviço tanto para o município, por meio da coleta seletiva e triagem dos materiais, quanto para a logística reversa. Neste sentido, estamos trabalhando no resgate da cidadania de centenas de milhares de brasileiros e brasileiras e dando uma oportunidades real para a sua inclusão na sociedade. Esta inclusão está prevista e deve ser priorizada de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Quais os instrumentos públicos federais disponíveis para a inclusão dos catadores?
Para citar alguns exemplos, temos o Programa Pró-Catador do governo federal que reúne uma série de ações, inclusive parcerias com os governos estaduais (ao todo, já temos convênios com 22 unidades da Federação, num valor total de cerca de R$ 150 milhões). Temos o Cataforte, que já está na sua terceira edição, congregando oito órgãos do governo federal com um valor total de cerca de R$ 240 milhões em suas três edições. Estes programas trabalham com capacitação, assessoramento técnico e disponibilização de infraestrutura para as cooperativas e associações de catadores que estão em diferentes estágios de desenvolvimento.
Outro exemplo é a chamada inclusão social. Os catadores são público prioritário do Programa Bolsa Família. Isso significa que se forem identificados catadores em situação de extrema pobreza, o município deve incluí-los imediatamente no programa, sem fila de espera, a despeito de o município já ter alcançado sua meta.

E o que está previsto para 2014?
Iremos seguir na execução da terceira fase do Cataforte que vai até 2015. Outros convênios do Pró-Catador mantêm a mesma linha. O ano de 2014 será marcado pelo encerramento das atividades dos lixões como indica a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Vamos realizar seis seminários em estados do Norte e Nordeste para mobilizar a sociedade e o poder público para essa questão. Os lixões têm de ser encerrados, mas os catadores precisam ser incluídos previamente.
Algumas outras ações a serem realizadas são: um seminário acadêmico para mobilizar as universidades a desenvolverem pesquisas relacionadas à reciclagem e à inclusão de catadores, o lançamento da segunda edição do Prêmio Cidade Pró-Catador, que visa valorizar e dar visibilidade às melhores práticas municipais de inclusão socioeconômica de materiais recicláveis, além da realização de um evento paralelo à abertura da Assembléia Geral nas Nações Unidas 2014 para pautar internacionalmente o tema do desenvolvimento sustentável e a inclusão socioeconômica de catadores de materiais recicláveis.     
Fonte: http://www.cempre.org.br/informamais_detalhe.php?id=ODM=